Viver em uma grande metrópole sempre teve seus desafios, mas um novo estudo internacional reforça uma sensação cada vez mais comum entre os paulistanos: São Paulo está se tornando uma cidade exaustiva. De acordo com um levantamento da Remitly, empresa norte-americana de serviços financeiros, São Paulo ocupa a 8ª posição no ranking das cidades mais estressantes do mundo. No topo da lista aparecem Nova York (EUA), Dublin (Irlanda) e Cidade do México, respectivamente. Como o ranking foi elaborado O estudo analisou 170 grandes centros urbanos ao redor do mundo, com dados coletados em outubro de 2025. Para definir o nível de estresse de cada cidade, a Remitly combinou cinco indicadores principais: Tempo médio para percorrer 10 km (mobilidade urbana)Índice de custo de vidaÍndice de saúdeÍndice de criminalidadePoluição média anual A partir desses fatores, foi atribuída uma pontuação geral de estresse — e São Paulo aparece entre as dez piores do planeta. Trânsito, custo de vida e desgaste diário Não é surpresa para quem vive na cidade. Trânsito caótico, longos deslocamentos, poluição constante, insegurança e um custo de vida cada vez mais alto fazem parte da rotina de milhões de pessoas. O que chama atenção é que essa pressão contínua tem provocado um movimento crescente: a saída de moradores das grandes capitais, em busca de mais qualidade de vida, segurança e equilíbrio. Por que tanta gente está deixando São Paulo? Esse fenômeno vai além de números e rankings. Ele está diretamente ligado a mudanças culturais e sociais recentes, como: A popularização do trabalho remotoA possibilidade real de escolher onde viver, e não apenas onde trabalharA comparação cada vez mais frequente entre grandes capitais e cidades menores — no Brasil e no exterior Inclusive, esse é um tema que abordamos de forma mais profunda em um vídeo no canal, onde compartilhamos nossa experiência pessoal, dados oficiais e reflexões após viajar pela Europa e viver outras realidades de mobilidade, segurança e bem-estar.
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Campos do Jordão, um dos destinos mais procurados da Serra da Mantiqueira, vai ganhar um novo atrativo especialmente voltado para as famílias. A MSP Estúdios, de Mauricio de Sousa, anunciou durante a CCXP25 a criação do Parque do Chico Bento, com abertura prevista para junho de 2027. Instalado no Morro do Elefante e ocupando uma área de 10 mil m², o futuro parque temático promete fortalecer ainda mais o turismo local. Um investimento que transforma o turismo Com R$ 40 milhões em investimentos, o Parque do Chico Bento deverá gerar mais de 100 empregos diretos e indiretos e atrair cerca de 200 mil visitantes por ano.O complexo também foi planejado com foco em sustentabilidade: será 100% acessível e abastecido por energia renovável. Como será o Parque do Chico Bento? Em entrevista ao CNN Viagem & Gastronomia, Rafael Piccin, head de live experience da MSP Estúdios, explicou que o parque foi pensado para transportar o visitante diretamente para o universo acolhedor do Chico Bento. “Estamos desenhando atrações que aproximam as pessoas do imaginário do Chico Bento, com aquele clima de roça e bom humor que sempre fizeram parte do seu DNA”, afirma Piccin. As atrações serão inclusivas e projetadas para todas as idades. O objetivo é que famílias inteiras vivam a experiência juntas — desde crianças que terão seu primeiro contato com o personagem até adultos que guardam memórias afetivas da Turma da Mônica. Por que Campos do Jordão? Segundo a MSP, a escolha foi estratégica: apesar de receber cerca de 6 milhões de turistas por ano, a cidade ainda tem poucas opções estruturadas para o público infantil.O novo parque chega justamente para preencher essa lacuna e ampliar os atrativos para famílias que visitam a região. Campos do Jordão: charme, natureza e clima romântico Localizada a 170 km de São Paulo, Campos do Jordão é o município mais alto do Brasil, a 1.628 metros de altitude. Suas temperaturas amenas, a arquitetura europeia e a gastronomia fazem da cidade um dos destinos mais românticos do país. Além do futuro Parque do Chico Bento, quem visita a cidade encontra opções clássicas como: Vila Capivari: centro turístico com restaurantes, bares e chocolaterias Parque Capivari: com teleférico e vista panorâmica Passeio de bondinho: uma das atrações mais tradicionais Trilhas, mirantes e belas paisagens para curtir o clima de montanha
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As taxas de turismo já fazem parte da experiência de viajar pelo Brasil — e a tendência é que se tornem cada vez mais comuns. Criadas para financiar a conservação ambiental e organizar o fluxo de visitantes, elas surgiram em destinos isolados, mas hoje se consolidam como uma política nacional para quem busca turismo sustentável. De Fernando de Noronha a Ubatuba, passando por paraísos como Jericoacoara e Morro de São Paulo, muitos lugares já cobram valores que ajudam a manter praias, trilhas e parques preservados. E a lista deve crescer nos próximos anos. O que são as taxas de turismo? As cobranças recebem diferentes nomes — TPA (Taxa de Preservação Ambiental), TTS (Taxa de Turismo Sustentável) ou TCA (Taxa de Conservação Ambiental) — mas têm o mesmo objetivo: financiar a preservação ambientalmanter a infraestrutura turísticaregular a quantidade de visitantesreforçar serviços como limpeza, segurança e sinalização Legalizadas por leis municipais, essas taxas podem ser cobradas por pessoa, por veículo ou por diária, e em muitos lugares já é possível pagar antecipadamente pela internet. Destinos famosos no Brasil que já cobram taxas A seguir, um panorama atualizado dos principais destinos turísticos que adotaram algum tipo de cobrança. Fernando de Noronha (PE) Pioneira no Brasil, a Taxa de Preservação Ambiental existe desde 1989.Valor: R$ 101,33 por dia, por pessoaValidade: diáriaComo pagar: online antes do embarque ou na chegadaO recurso ajuda no controle do fluxo de turistas e na conservação do arquipélago. Jericoacoara (CE) Desde 2017, o destino cobra a TTS administrada pelo município de Jijoca.Valor: R$ 41,50 por visitante (válido por 10 dias)Isentos: crianças até 12 anos, idosos 60+, PCDs e moradoresComo pagar: site da prefeituraSe exceder o período, é preciso gerar uma nova taxa. Alto Paraíso de Goiás (GO) – Chapada dos Veadeiros A TCA está ativa desde 2024.Valor: R$ 20 para até 7 diasPagamento: online; gera QR code para apresentar nas entradasIsenção: idosos, pesquisadores e PCDs Morro de São Paulo (BA) A TUPA é obrigatória a todos os visitantes.Valor: R$ 50 por pessoa (válido por 30 dias)Como pagar: online ou na chegadaO dinheiro financia limpeza urbana, coleta de resíduos e preservação ambiental. Santo Amaro do Maranhão (MA) – Lençóis Maranhenses A TTS é cobrada desde 2023.Valor: R$ 10 por pessoa (válido por 3 dias)Onde pagar: postos na entrada da cidade ou secretaria de turismoIsentos: idosos, PCDs, menores de 12 anos e moradores Bombinhas (SC) Uma das taxas mais conhecidas do país, aplicada apenas a veículos na alta temporada.Período: 15/11 a 15/04Valores:Carros: R$ 38Utilitários: R$ 57Motos: R$ 4,50Como pagar: online ou postos credenciados Ubatuba (SP) A TPA também é cobrada de veículos.Valor:Carros: R$ 13,73Motos: R$ 3,69Ônibus: R$ 97,14Cobrança: eletrônicaFinalidade: preservação e manutenção da infraestrutura Destinos que devem implementar taxas nos próximos anos Além dos locais onde a cobrança já está ativa, novos municípios avançam na regulamentação: Ilhabela (SP) A TPA será retomada em dezembro de 2025.Valor previsto: R$ 48 para veículos de passeio Campos do Jordão (SP) O projeto de lei para taxa ambiental já foi aprovado na Câmara; aguarda sanção.Previsão de início: segundo semestre de 2026Abrangência: veículos com placas de outros municípios Aparecida do Norte (SP) Um dos principais destinos de turismo religioso do país estuda criar uma taxa turística.Objetivo: reforçar a infraestrutura durante romarias e grandes eventos Por que essas taxas estão se expandindo? A adoção crescente dessas cobranças está diretamente ligada a três fatores:sustentabilidade ambiental — garantir que a natureza aguente a pressão do turismomanutenção urbana — limpeza, segurança, transporte e sinalizaçãocontrole de fluxo — evitar superlotação e danos ao ecossistemaCom o aumento do turismo doméstico e internacional, essa política vem sendo vista como uma ferramenta eficiente para equilibrar preservação, qualidade da experiência e impacto econômico. Vale a pena se planejar Para evitar surpresas, o ideal é verificar a existência de taxas antes de viajar, especialmente para destinos de natureza. Muitos municípios têm sistemas online que facilitam o pagamento antecipado — e isso pode agilizar sua entrada no destino.
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A mobilidade em São Paulo acaba de ganhar uma novidade que pode facilitar — e muito — a vida de moradores e turistas. Desde 1º de dezembro, o Metrô de São Paulo iniciou um projeto piloto que permite o pagamento da passagem diretamente nas catracas com cartões de crédito e débito por aproximação. A tecnologia já está disponível nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, e deve chegar às linhas 2-Verde e 15-Prata até o fim de dezembro. Como funciona o pagamento por aproximação no metrô? Agora, basta aproximar seu cartão físico habilitado para contactless nas catracas sinalizadas e o valor da passagem será debitado automaticamente. O sistema é compatível com cartões Mastercard, Visa e Elo. Por enquanto, cartões virtuais em celulares e smartwatches não são aceitos. Regras do projeto piloto Durante os primeiros seis meses de testes: Será possível pagar apenas uma passagem por cartão. O mesmo cartão só pode ser usado novamente após 30 minutos. Esse intervalo poderá ser reduzido após análise do Metrô. Cada estação terá ao menos uma catraca exclusiva para o pagamento com cartão por aproximação. Estações mais movimentadas contarão com funcionários orientando os passageiros. A catraca não permite escolher entre débito ou crédito — a cobrança é feita automaticamente na função definida pelo banco emissor do cartão. Por que isso é bom para turistas? Para quem visita São Paulo, a novidade reduz a necessidade de enfrentar filas para comprar bilhetes avulsos, evita dúvidas sobre recarga de cartões e torna o processo muito mais prático — aproximou, entrou. É especialmente útil para quem não tem Bilhete Único, ou para turistas internacionais que utilizam cartões habilitados para pagamento por aproximação. O que esperar a seguir? Se os testes forem bem-sucedidos, o Metrô deve ampliar o sistema para outras linhas e permitir o uso de carteiras digitais, como Google Wallet e Apple Pay. A ideia é tornar o transporte mais ágil, moderno e alinhado a grandes metrópoles do mundo.
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