Uma praia urbana, piscina com ondas perfeitas e vista privilegiada para a Ponte Estaiada — esse é o cenário do recém-inaugurado São Paulo Surf Club, que começou a operar na quinta-feira (4) e já virou assunto entre amantes do esporte e curiosos em busca de novas experiências na capital paulista. Ondas perfeitas no coração da cidade O grande destaque do clube é sua piscina de 220 metros de extensão, equipada com tecnologia de ponta que produz ondas de até 22 segundos de duração. O suficiente para permitir manobras completas como tubos, aéreos, batidas e rasgadas — tudo isso em um ambiente totalmente controlado. A tecnologia, chamada PerfectSwell, foi criada pela empresa norte-americana American Wave Machines e possibilita ajustar altura, formato, velocidade e duração das ondas. Assim, tanto iniciantes quanto surfistas profissionais conseguem aproveitar o espaço com segurança e desempenho. Essa é a mesma tecnologia usada no Boa Vista Village Surf Club, em Porto Feliz (SP), que inaugurou em 2023 a primeira piscina de surfe da América Latina. Clube exclusivo — e milionário O São Paulo Surf Club é o primeiro clube de surfe dentro da cidade de São Paulo e seu acesso é extremamente exclusivo.Para se tornar membro, é preciso adquirir um título familiar de R$ 1,25 milhão, além de uma mensalidade que gira em torno de R$ 3,3 mil.Apesar do valor elevado, o clube já conta com lista de espera. Estrutura completa para relaxar, treinar e socializar O espaço não se resume ao surfe. A área principal conta com lounge, restaurante e bar, todos com vista para a piscina e para o skyline paulistano. Além disso, os membros têm acesso a:Praia artificial com água tratadaSpaAcademiaQuadras de tênis (duas cobertas e uma descoberta)Beach tennisPickleballSquashQuadra poliesportiva Todo o projeto arquitetônico é assinado por nomes de peso: Sig Bergamin, Murilo Lomas e o escritório PSA Arquitetura, com paisagismo da designer Maria João d'Orey. O empreendimento é da JHSF. Residencial integrado ao clube O complexo também inclui o São Paulo Surf Club Residences, um condomínio localizado em um terreno de 14 mil m², com acesso direto ao clube. Os edifícios têm fachadas com painéis ripados, jardineiras, terraços amplos e plantas que variam entre 260 m² e 870 m² — reforçando o caráter sofisticado e exclusivo do projeto.
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As taxas de turismo já fazem parte da experiência de viajar pelo Brasil — e a tendência é que se tornem cada vez mais comuns. Criadas para financiar a conservação ambiental e organizar o fluxo de visitantes, elas surgiram em destinos isolados, mas hoje se consolidam como uma política nacional para quem busca turismo sustentável. De Fernando de Noronha a Ubatuba, passando por paraísos como Jericoacoara e Morro de São Paulo, muitos lugares já cobram valores que ajudam a manter praias, trilhas e parques preservados. E a lista deve crescer nos próximos anos. O que são as taxas de turismo? As cobranças recebem diferentes nomes — TPA (Taxa de Preservação Ambiental), TTS (Taxa de Turismo Sustentável) ou TCA (Taxa de Conservação Ambiental) — mas têm o mesmo objetivo: financiar a preservação ambientalmanter a infraestrutura turísticaregular a quantidade de visitantesreforçar serviços como limpeza, segurança e sinalização Legalizadas por leis municipais, essas taxas podem ser cobradas por pessoa, por veículo ou por diária, e em muitos lugares já é possível pagar antecipadamente pela internet. Destinos famosos no Brasil que já cobram taxas A seguir, um panorama atualizado dos principais destinos turísticos que adotaram algum tipo de cobrança. Fernando de Noronha (PE) Pioneira no Brasil, a Taxa de Preservação Ambiental existe desde 1989.Valor: R$ 101,33 por dia, por pessoaValidade: diáriaComo pagar: online antes do embarque ou na chegadaO recurso ajuda no controle do fluxo de turistas e na conservação do arquipélago. Jericoacoara (CE) Desde 2017, o destino cobra a TTS administrada pelo município de Jijoca.Valor: R$ 41,50 por visitante (válido por 10 dias)Isentos: crianças até 12 anos, idosos 60+, PCDs e moradoresComo pagar: site da prefeituraSe exceder o período, é preciso gerar uma nova taxa. Alto Paraíso de Goiás (GO) – Chapada dos Veadeiros A TCA está ativa desde 2024.Valor: R$ 20 para até 7 diasPagamento: online; gera QR code para apresentar nas entradasIsenção: idosos, pesquisadores e PCDs Morro de São Paulo (BA) A TUPA é obrigatória a todos os visitantes.Valor: R$ 50 por pessoa (válido por 30 dias)Como pagar: online ou na chegadaO dinheiro financia limpeza urbana, coleta de resíduos e preservação ambiental. Santo Amaro do Maranhão (MA) – Lençóis Maranhenses A TTS é cobrada desde 2023.Valor: R$ 10 por pessoa (válido por 3 dias)Onde pagar: postos na entrada da cidade ou secretaria de turismoIsentos: idosos, PCDs, menores de 12 anos e moradores Bombinhas (SC) Uma das taxas mais conhecidas do país, aplicada apenas a veículos na alta temporada.Período: 15/11 a 15/04Valores:Carros: R$ 38Utilitários: R$ 57Motos: R$ 4,50Como pagar: online ou postos credenciados Ubatuba (SP) A TPA também é cobrada de veículos.Valor:Carros: R$ 13,73Motos: R$ 3,69Ônibus: R$ 97,14Cobrança: eletrônicaFinalidade: preservação e manutenção da infraestrutura Destinos que devem implementar taxas nos próximos anos Além dos locais onde a cobrança já está ativa, novos municípios avançam na regulamentação: Ilhabela (SP) A TPA será retomada em dezembro de 2025.Valor previsto: R$ 48 para veículos de passeio Campos do Jordão (SP) O projeto de lei para taxa ambiental já foi aprovado na Câmara; aguarda sanção.Previsão de início: segundo semestre de 2026Abrangência: veículos com placas de outros municípios Aparecida do Norte (SP) Um dos principais destinos de turismo religioso do país estuda criar uma taxa turística.Objetivo: reforçar a infraestrutura durante romarias e grandes eventos Por que essas taxas estão se expandindo? A adoção crescente dessas cobranças está diretamente ligada a três fatores:sustentabilidade ambiental — garantir que a natureza aguente a pressão do turismomanutenção urbana — limpeza, segurança, transporte e sinalizaçãocontrole de fluxo — evitar superlotação e danos ao ecossistemaCom o aumento do turismo doméstico e internacional, essa política vem sendo vista como uma ferramenta eficiente para equilibrar preservação, qualidade da experiência e impacto econômico. Vale a pena se planejar Para evitar surpresas, o ideal é verificar a existência de taxas antes de viajar, especialmente para destinos de natureza. Muitos municípios têm sistemas online que facilitam o pagamento antecipado — e isso pode agilizar sua entrada no destino.
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Conhecer maravilhas naturais como o Grand Canyon, no Arizona, ou o Everglades, na Flórida, vai ficar mais caro para turistas estrangeiros a partir de 2026. O governo dos Estados Unidos anunciou que visitantes internacionais terão que pagar uma sobretaxa de US$ 100 (cerca de R$ 535) para entrar em 11 dos parques nacionais mais famosos do país. A medida faz parte de uma reformulação do sistema de passes do Departamento do Interior (DOI), que busca reforçar os investimentos na conservação e manutenção das áreas naturais. O que muda para os turistas internacionais? Duas alterações principais entram em vigor em 1º de janeiro de 2026: 1️⃣ Aumento do passe anual “America the Beautiful” O passe, que dá acesso a mais de 2 mil parques e florestas nacionais, atualmente custaUS$ 80 (aprox. R$ 427) por veículo ou até quatro adultos. A partir de 2026:Turistas internacionais: US$ 250 (aprox. R$ 1.337)Cidadãos e residentes dos EUA: continuam pagando US$ 80 Ou seja: estrangeiros pagarão mais de três vezes o valor atual para obter o passe. 2️⃣ Sobretaxa de US$ 100 para quem não tiver o passe Visitantes internacionais que optarem por não adquirir o passe anual terão que pagar uma taxa extra de US$ 100 ao entrar em 11 parques específicos — além do valor normal do ingresso. Segundo o DOI, a mudança visa garantir que visitantes internacionais contribuam de forma proporcional para a preservação dos parques. Quais parques cobrarão a taxa extra? A sobretaxa se aplica a alguns dos destinos naturais mais icônicos dos EUA: Parque Nacional de Acadia (Maine)Parque Nacional de Bryce Canyon (Utah)Parque Nacional Everglades (Flórida)Parque Nacional Glacier (Montana)Parque Nacional do Grand Canyon (Arizona)Parque Nacional de Grand Teton (Wyoming)Parque Nacional das Montanhas Rochosas (Colorado)Parques Nacionais Sequoia e Kings Canyon (Califórnia)Parque Nacional de Yellowstone (Wyoming, Montana e Idaho)Parque Nacional de Yosemite (Califórnia)Parque Nacional de Zion (Utah) Esses parques estão entre os mais visitados do país, acumulando milhões de visitantes por ano. Dias gratuitos? Só para americanos Outra mudança importante: os dias de visita gratuita — antes abertos a todos — passarão a ser exclusivos para cidadãos e residentes dos EUA. Algumas das datas especiais incluem:25 de maio: Memorial Day14 de junho: Dia da Bandeira14 de junho: aniversário do presidente Donald Trump3 a 5 de julho: fim de semana do Dia da Independência17 de setembro: Dia da Constituição Visitantes internacionais terão que pagar tarifa integral em qualquer data. Vale a pena visitar os parques após as mudanças? Para quem planeja explorar mais de um parque nacional, o passe anual internacional de US$ 250 pode compensar — especialmente considerando que destinos como Grand Canyon, Yosemite e Yellowstone costumam cobrar entradas individuais. Por outro lado, quem pretende visitar apenas um parque específico pode sentir o impacto mais forte com a taxa extra de US$ 100. Se você sonha em fazer um road trip pelos parques dos EUA, 2025 pode ser o último ano com preços mais acessíveis.
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A cena gastronômica da América Latina ganhou novos destaques nesta terça-feira (2), durante a cerimônia do Latin America’s 50 Best Restaurants 2025, realizada em Antigua, na Guatemala. O anúncio reuniu alguns dos chefs mais influentes do continente e trouxe ótimas notícias para quem ama explorar destinos por meio da culinária: o Brasil marcou presença forte, com seis restaurantes entre os 50 primeiros colocados. E não foi só isso — chefs brasileiras também conquistaram prêmios especiais, reforçando o protagonismo do país na cozinha contemporânea. Destaque brasileiro: Tuju é eleito o Melhor Restaurante do Brasil em 2025 O Tuju, em São Paulo, alcançou a 8ª posição no ranking geral e recebeu o título de Melhor Restaurante do Brasil. A casa do chef Ivan Ralston aposta em menus degustação que celebram ingredientes sazonais brasileiros, com forte sotaque paulista e apoio de pesquisas conduzidas pela estudiosa Katherina Cordás. Reaberto em 2023, o restaurante ocupa um charmoso imóvel de três andares próximo à Faria Lima e se consolida como um dos destinos gastronômicos imperdíveis da capital. Mulheres em evidência: chefs brasileiras premiadas O evento também premiou talentos femininos que estão redefinindo a gastronomia nacional:Tássia Magalhães (Nelita) — Melhor Chef da América Latina 2025Bianca Mirabili (Evvai) — Melhor Chef Confeiteira da América Latina 2025 Dois reconhecimentos que reforçam a força de propostas autorais lideradas por mulheres e colocam o Brasil ainda mais no mapa da alta gastronomia. Os restaurantes brasileiros no ranking 2025 8º lugar — Tuju (São Paulo)Culinária brasileira contemporânea, ingredientes sazonais, pesquisa profunda e menus degustação que valorizam o território e o paladar local. 12º lugar — Nelita (São Paulo)Instalado em uma pequena casa em Pinheiros, o Nelita é comandado por Tássia Magalhães e funciona com equipe 100% feminina. O cardápio aposta em uma cozinha italiana autoral, com destaque para massas frescas e vegetais. 13º lugar — Lasai (Rio de Janeiro)No Largo dos Leões, o chef Rafa Costa e Silva atende apenas cerca de 10 pessoas por noite. Sua proposta cosmopolita prioriza ingredientes cultivados em hortas próprias e de pequenos produtores cariocas. 20º lugar — Evvai (São Paulo)Do chef Luiz Filipe Souza, o restaurante trabalha o conceito de cozinha “oriundi” — uma fusão da tradição italiana com ingredientes brasileiros. As sobremesas são assinadas pela premiada Bianca Mirabili. 25º lugar — A Casa do Porco (São Paulo)Ícone paulistano, o restaurante do chef Jefferson Rueda celebra 10 anos com o menu degustação Porco D.O.C., que evidencia a versatilidade do ingrediente-símbolo da casa. 38º lugar — Oteque (Rio de Janeiro)Comandado pelo chef Alberto Landgraf, o restaurante em Botafogo trabalha menus degustação baseados na sazonalidade, com foco em peixes, frutos do mar e vegetais. O salão industrial e intimista acomoda apenas seis mesas por noite O topo da lista: quem são os melhores restaurantes da América Latina em 2025? Os três primeiros colocados representam diferentes expressões da identidade gastronômica do continente — e são destinos que valem a viagem: 1º — El Chato (Bogotá, Colômbia)Eleito o Melhor Restaurante da América Latina, o El Chato aposta em ingredientes locais e técnicas que exploram a diversidade do território colombiano. O chef Álvaro Clavijo cria menus degustação com forte pesquisa regional. 2º — Kjolle (Lima, Peru)Liderado pela chef Pía León, o Kjolle apresenta uma verdadeira viagem pela biodiversidade peruana. Com pratos coloridos e ingredientes pouco conhecidos, é vizinho ao Central — eleito melhor restaurante do mundo. 3º — Don Julio (Buenos Aires, Argentina)Uma das casas mais icônicas de Palermo, o Don Julio é comandado por Pablo Rivero e exalta a tradição argentina: sazonalidade, carnes maturadas, charcutaria e uma seleção impecável de vinhos locais. Top 10 do Latin America’s 50 Best Restaurants 2025 El Chato – Bogotá, ColômbiaKjolle – Lima, PeruDon Julio – Buenos Aires, ArgentinaMérito – Lima, PeruCelele – Cartagena, ColômbiaBoragó – Santiago, ChileQuintonil – Cidade do México, MéxicoTuju – São Paulo, BrasilCosme – Lima, PeruNuema – Quito, Equador Por que isso importa para quem ama viajar? O Latin America’s 50 Best Restaurants funciona como um verdadeiro mapa gastronômico do continente. Para quem viaja em busca de sabores, experiências e histórias, a lista é uma inspiração para planejar roteiros que unem turismo, cultura e gastronomia. Com o Brasil recebendo prêmios de peso e ocupando posições de destaque, é um ótimo momento para explorar — e saborear — a diversidade culinária brasileira.
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