Dicas
Durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, Paris espera cerca de 15 milhões de visitantes, colocando o sistema de transporte público e as forças de segurança sob grande pressão. Preparativos para os jogos, que ocorrem de 26 de julho a 8 de setembro, incluem novos anúncios de tarifas de metrô, fechamentos de estradas e medidas de segurança, gerando confusão entre os moradores. Onde acontecerão as Olimpíadas de Paris 2024?Em Paris, os jogos serão distribuídos por 15 locais olímpicos e 11 paraolímpicos e se estenderão além do perímetro de Paris, até subúrbios como Les Yvelines, Hauts-de-Seine, Seine-et-Marne e Seine-St-Denis. Certos eventos como futebol, handebol, basquete e vela serão realizados em Bordeaux, Nantes, Lyon, St-Etienne, Nice e Marselha. A competição de surf será realizada no território ultramarino do Taiti. Como ficam os bilhetes de metrô? Os rumores são verdadeiros: durante as Olimpíadas, o preço de uma passagem de metrô em Paris dobrará de 2,15€ para 4€ entre 20 de julho e 8 de setembro, mas apenas para quem não se planejar com antecedência. Para evitar o aumento, os visitantes podem baixar o aplicativo da autoridade regional de transportes e comprar bilhetes únicos a 2,15€ antes de 20 de julho. Também é possível economizar comprando um conjunto de 10 bilhetes por 17,35€. Esses bilhetes podem ser armazenados no smartphone e escaneados na catraca do metrô. Outra opção é adquirir um passe Navigo Easy por 2 euros nas estações de metrô ou em vendedores autorizados. Este cartão é recarregável e pode ser carregado com bilhetes comprados pelo aplicativo ou diretamente nas estações de metrô. Novo passe diário olímpico Os visitantes também podem adquirir o Passe Paris 2024, que oferece acesso ilimitado aos locais de competição na Île-de-France e aos aeroportos de Orly e Roissy Charles-de-Gaulle. O passe diário começa em 16 euros, com tarifas mais baratas para períodos mais longos: um passe de 7 dias custa 70 euros (10 euros por dia). Disponível no aplicativo ou nas estações de trem e máquinas de bilhetes, o passe é válido de 20 de julho a 8 de setembro. Após essa data, as tarifas retornarão aos preços normais. Baixar o aplicativo de transporte é recomendado para evitar filas e economizar dinheiro. Novo serviço para o aeroporto de Orly Se você estiver viajando pelo Aeroporto de Paris-Orly, uma nova extensão da linha 14 do metrô agora conecta o aeroporto ao centro da cidade. Passageiros podem pegar a linha 14 até estações populares como Châtelet e Saint-Lazare, e até o subúrbio de Saint-Ouen. No entanto, as tarifas para o aeroporto têm um custo adicional de 10,30€ por viagem, não incluídas nas tarifas normais do metrô. Estações fechadas Ao mapear seu itinerário de metrô, lembre-se de que as seguintes estações estarão fechadas durante grande parte do verão, até 21 de setembro:Concorde, Tulherias, Champs-Elysées – Clemenceau QR CODE Durante os Jogos Olímpicos em Paris, um código QR pode ser necessário para se locomover, dependendo do meio de transporte, datas e destino. O Pass Jeux ou Games Pass é um passe digital que permite acesso a áreas de segurança sensíveis, especialmente antes da cerimônia de abertura, que ocorrerá ao ar livre no rio Sena, apresentando grandes desafios de segurança. Antes da cerimônia de abertura De 18 a 26 de julho, se você tiver reservas de hotel ou restaurante na zona cinzenta de alta segurança ao longo do Sena e estiver a pé ou de bicicleta, será necessário solicitar um código QR para acesso. Carros, incluindo táxis e caronas compartilhadas, são proibidos. No entanto, portadores de ingressos para atrações na área estão isentos e podem apresentar seus bilhetes nos postos de segurança. Isso inclui museus como o Louvre, Orsay, o Musée du quai Branly - Jacques Chirac (fechados de 25 a 26 de julho), a Torre Eiffel (fechada em 26 de julho) e o Institut du Monde Arabe. Excursões de cruzeiro fluvial serão suspensas de 20 a 26 de julho. Fora da zona cinzenta, no perímetro vermelho mais amplo, pedestres, ciclistas e scooters podem circular sem um código QR. Para táxis ou caronas compartilhadas, não é necessário um código QR, mas é preciso apresentar uma reserva de hotel, museu ou restaurante para acessar a área. Após a cerimônia de abertura Entre 27 de julho e 11 de agosto e durante as Paraolimpíadas, de 28 de agosto a 8 de setembro, as áreas ao redor dos locais de competição se tornarão zonas vermelhas até 2,5 horas antes de um evento e por uma hora depois. Pedestres e ciclistas não precisarão de código QR, mas táxis e caronas compartilhadas exigirão um Games Pass. Além do passe digital, tenha um documento de identidade com foto e comprovante de acomodação ou reserva para apresentar à polícia. Portadores de ingressos para eventos esportivos olímpicos não precisam de código QR para acessar os locais. Para verificar se seu destino está em uma zona de segurança, consulte o mapa interativo. Os passes digitais são gratuitos e não são necessários para menores de 13 anos. Eles podem ser obtidos na plataforma Pass Jeux, com envio de documento com foto e comprovante de reserva. A melhor maneira de evitar problemas de trânsito e alinhar-se com as metas de sustentabilidade das Olimpíadas de Paris é usar transporte público, caminhar ou andar de bicicleta.
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Notícias
Dois aeroportos brasileiros, Brasília e Belém, foram classificados entre os 10 melhores do mundo pela AirHelp, empresa especializada em direitos de passageiros aéreos. O Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, ficou em quinto lugar, enquanto o Aeroporto Internacional Val-de-Cans, em Belém, ocupou a nona posição. No total, 12 aeroportos brasileiros estão entre os 100 melhores, incluindo Guararapes (Recife), Tancredo Neves (Belo Horizonte), Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Guarulhos (São Paulo). A lista, baseada na análise de 239 aeroportos de 69 países, é liderada pelo Aeroporto de Hamad, em Doha (Catar), seguido pelos aeroportos da Cidade do Cabo (África do Sul) e Chubu Centrair (Japão). As classificações consideraram a pontualidade dos voos, a opinião dos clientes e a qualidade das lojas e restaurantes nos aeroportos avaliados.
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Transporte
Amsterdã e Copenhague têm promovido o uso de bicicletas como meio de transporte há décadas. Apesar de serem grandes exemplos, muitas outras cidades também adotaram esse transporte ecológico, ajudando a reduzir emissões de gases de efeito estufa. Montreal - Canadá A maior cidade de língua francesa do Canadá combina charme do velho mundo com sofisticação moderna. Também é uma das cidades mais amigáveis para bicicletas no Canadá, tendo ciclovias protegidas desde a década de 1980. Em 2022, contava com 889 km de ciclovias na cidade e cerca de 3.450 km de rotas na Grande Montreal. BIXI é o sistema de compartilhamento de bicicletas da cidade, com 9.600 bicicletas (incluindo 2.400 elétricas) e quase 800 estações em Montreal e seus subúrbios, oferecendo fácil acesso a bicicletas de 15 de abril a 15 de novembro. A cidade também organiza o Tour de L'lle Montréal, um passeio anual de bicicleta onde os ciclistas dominam as ruas por um dia, sem a presença de outros veículos. Malmo - Suécia Malmö é a cidade mais amiga da bicicleta da Suécia, com uma em cada quatro viagens feitas de bicicleta. Andar de bicicleta em Malmö é fácil, pois possui 515 km (320 milhas) de ciclovias com terreno predominantemente plano. Uma rota de bicicleta altamente recomendada é até o parque Ribersborg e continua até o porto de Limhamn, onde você pode tirar algumas boas fotos da famosa ponte de Öresund. Utrecht - Holanda Embora Amsterdã seja considerada um exemplo de cidade amiga da bicicleta no mundo moderno, os 125.000 ciclistas diários de Utrecht podem mudar essa percepção. Utrecht abriga o maior estacionamento de bicicletas do mundo, com capacidade para 12.500 bicicletas em três andares. A cidade também possui um sistema de trânsito chamado Flo, que ajuda os ciclistas a pegarem mais sinais verdes, avisando se devem acelerar ou desacelerar ao se aproximarem de um semáforo. Bogotá - Colômbia A Colômbia introduziu o conceito de ciclovia em 1974, proibindo carros nas ruas da cidade todos os domingos, das 7h às 14h, permitindo que ciclistas, corredores e caminhantes se exercitem com segurança. Desde então, Bogotá expandiu esse programa, criando ciclovias dedicadas. Hoje, a cidade tem cerca de 550 km de ciclovias e é frequentemente vista como a cidade mais amiga da bicicleta na América Latina. Tóquio - Japão Andar de bicicleta é uma escolha lógica para os moradores de Tóquio, uma metrópole densamente povoada com 13,96 milhões de habitantes e cerca de 8,4 milhões de bicicletas. Embora Tóquio não tenha muitas ciclovias exclusivas, os motoristas japoneses são bastante atenciosos e geralmente dão espaço suficiente ao ultrapassar ciclistas. Estrasburgo - França "Estrasburgo é a cidade mais amiga das bicicletas na França", declarou o posto de turismo local, e eles têm razão. Com 600 km de ciclovias e 6.800 bicicletas disponíveis através do sistema de compartilhamento Vélhop, você pode pegar uma bicicleta e explorar a cidade e sua bela paisagem ribeirinha. Se busca natureza e patrimônio, explore os 85 km da Trilha dos Fortes, que leva a 19 fortes ao redor de Estrasburgo. Londres - Reino Unido Os londrinos são entusiastas do ciclismo e, nos últimos anos, fizeram campanhas bem-sucedidas por melhorias significativas na infraestrutura cicloviária. Atualmente, a cidade possui uma rede de ciclovias que se estende por cerca de 260 km, muitas delas contando com uma das 800 estações de autoatendimento do sistema Cycle Santander. Berlim - Alemanha Berlim possui um sistema de transporte integrado que inclui U-Bahn (metrô), S-Bahn (trem suburbano), ônibus e bondes. No entanto, o ciclismo tornou-se uma forma popular de locomoção devido ao terreno plano da cidade e à extensa rede de ciclovias. Em alguns casos, pedalar é mais rápido, como do Portão de Brandemburgo ao Parque Mauer, que pode levar apenas 16 minutos de bicicleta, cerca de 6 a 10 minutos mais rápido do que de U-Bahn. Além disso, Berlim está comprometida em construir 100 km de "superestradas" para bicicletas até 2025, reforçando sua reputação como uma cidade amiga da bicicleta. Pequim - China Na década de 1970, a maioria dos moradores de Pequim usava a bicicleta como principal meio de transporte. Embora o progresso econômico tenha introduzido outras opções, como ônibus eficientes e metrôs modernos, algumas pessoas ainda dependem das bicicletas. A cidade possui mais de 1.000 km de pistas para ciclistas e pedestres, mas, como em outras metrópoles, ciclovias exclusivas são raras. Pequim lançou sua primeira ciclovia designada, uma rota de 6,5 km que conecta os distritos de Changping e Shangdi, em maio de 2019. Essa conquista pode parecer pequena para ciclistas urbanos na Europa, mas em uma cidade com mais de 21 milhões de habitantes, qualquer melhoria na infraestrutura cicloviária é digna de elogio. Portland - Oregon Portland, a maior cidade do Oregon, é conhecida por suas comunidades conscientes e progressistas, que investem em projetos ecológicos, como o uso de diesel renovável nos ônibus e a alta concentração de restaurantes veganos e vegetarianos. Para os ciclistas, Portland oferece 510 km de ciclovias e o sistema de compartilhamento de bicicletas chamado BikeTown. Embora se estime que menos de um quarto da força de trabalho utilize a bicicleta para ir ao trabalho, o que é relativamente baixo comparado a algumas cidades europeias, Portland continua sendo a cidade mais amiga da bicicleta nos Estados Unidos. Buenos Aires - Argentina A cidade costeira de Buenos Aires está situada em terreno plano, onde o Rio de la Plata encontra o Oceano Atlântico. Com seus 48 bairros extensos e terreno sem elevações significativas, Buenos Aires é ideal para se locomover de bicicleta. A cidade possui uma extensa rede de ciclovias, totalizando mais de 230 km, com muitas sendo servidas pelas 396 estações do sistema de bicicletas EcoBici. Além disso, há passeios de bicicleta guiados que exploram os principais pontos turísticos da cidade. Embora o ciclismo seja uma maneira eficiente de explorar Buenos Aires, é importante estar atento aos sinais de trânsito e aos outros usuários da estrada.
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Notícias
Neste sábado, em Barcelona, a situação ficou um tanto molhada para os turistas. Manifestantes locais decidiram esguichar água nos visitantes enquanto gritavam “turistas, vão para casa!”. Essa foi a forma encontrada pelos moradores para protestar contra o turismo em massa que, segundo eles, está tornando a vida na cidade insuportável.
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